Portos nacionais fecharam o ano a crescer

Lisboa destacou-se a crescer entre os portos nacionais

O movimento de mercadorias nos portos nacionais cresceu 9,7% em Dezembro, mas ainda assim o resultado global do ano de 2023 foi negativo em 2,2%, anunciou a AMT.

Em Dezembro, passaram pelos portos nacionais (entenda-se, do continente) sete milhões de toneladas. Ao longo de todo o ano contaram-se 83,4 milhões.

No sobe e desce dos portos, Lisboa foi o que mais cresceu – 695 mil toneladas (+6,5%) – e Sines o que mais perdeu – 1,8 milhões de toneladas (-4,1%) -. Leixões recuou 1,5% (231 mil toneladas), Setúbal 1,9% (118 mil toneladas), Aveiro 5,6% (330 mil toneladas), Figueira da Foz 7,6% (168 mil toneladas) e Viana do Castelo 30,2% (133 mil toneladas).

Contas feitas, Sines movimentou 42,9 milhões de toneladas, Leixões 14,7 milhões, Lisboa 11,4 milhões, Setúbal 6,3 milhões, Aveiro 5,56 milhões, Figueira da Foz 2 milhões e Viana do Castelo 307 mil toneladas.

Nos contentores, o ano passado fechou com um total de três milhões de TEU (2,98 milhões, para ser mais exacto), num crescimento homólogo de 0,7%. Saliente-se a recuperação de Sines, que acabou 2023 a crescer 0,2%, com um acumulado de 1,7 milhões de TEU.

Também aqui Lisboa se destacou, com um crescimento homólogo de 6% até aos 419 mil TEU. Leixões somou 702 mil (menos 1,6%) e Setúbal 157 mil (menos 6,7%). Aveiro contou 18,6 mil TU e superou a Figueira da Foz, que se ficou nos 18,2 mil (menos 12%).

Numa análise sucinta aos resultados dos principais agregados de mercadorias, a AMT refere, no seu relatório, pela positiva, o “acréscimo de movimentação dos Produtos Agrícolas (+985 mil toneladas; +566,1%) e de Produtos Petrolíferos (+434 mil toneladas; +538,4%), ambos no porto de Aveiro, a par do incremento dos mercados da Carga Contentorizada nos portos de Lisboa (+527 mil toneladas; +13,5%) e de Sines (+414 mil toneladas; +2,1%)”.

Em sentido contrário, destaca a “redução significativa de todos os mercados de Granéis Líquidos no porto de Sines, encabeçada pelo Gás Liquefeito (-1,1 milhões de toneladas; -21,7%), a que se seguiram as reduções do Petróleo Bruto (-512 mil toneladas, -5,1%), de Outros Granéis Líquidos (-402 mil toneladas; -64,7%) e de Produtos Petrolíferos (-283 mil toneladas; -3,2%), a que também se associaram as quebras de movimentação de Outros Granéis Sólidos (-905 mil toneladas; -43,6%), de Outros Granéis Líquidos (-602 mil toneladas; -43,7%) e de Carga Fracionada (-506 mil toneladas; -23,6%), todas no porto de Aveiro, e ainda as perdas observadas nos Outros Granéis Sólidos (-449 mil toneladas; -27,5%) em Leixões e dos Produtos Agrícolas (-357 mil toneladas; -9,2%) em Lisboa”.

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