O prazo para a entrega das propostas para o primeiro troço da futura linha de Alta Velocidade Porto – Lisboa foi adiado de 13 de Junho para 2 de Julho.
No aviso publicado em Diário da República, a Infraestruturas de Portugal justifica o prolongamento com “informações actualizadas”. O concurso para o troço Porto – Oiã da linha de Alta Velocidade foi lançado no passado dia 15 de Janeiro.
Em causa está a concessão, por 30 anos, da linha de Alta Velocidade Porto (Campanhã) – Oiã, sendo cinco anos para a “concepção, projecto, construção e financiamento da infra-estrutura” e 25 anos “para manutenção e disponibilização dos activos”.
A linha terá 71 km de extensão, em via dupla de bitola ibérica, exclusiva para o tráfego de passageiros e para uma velocidade máxima de 300 km/h, visando um tempo de percurso directo Porto – Lisboa próximo da 1h15. Prevê-se uma ponte rodo-ferroviária sobre o Douro, ligações à Linha do Norte (em Canelas), com 17 km de extensão, a adaptação da estação de Campanhã, uma nova estação em Santo Ovídio (Vila Nova de Gaia), subterrânea, e uma subestação em Estarreja.
O procedimento tem um valor de 1,66 mil milhões de euros, a que se podem somar 480 milhões de euros de fundos europeus, perfazendo assim 2,14 mil milhões de euros.
No total, esta PPP implica um custo de cerca de 4,3 mil milhões de euros até 2055, segundo a resolução do Conselho de Ministros, sendo repartido por 31 anos um “montante de 4.269.507.412,38 euros”, relativo à concessão ao vencedor do concurso público.
O concurso pra o segundo troço da linha, entre Oiã e Soure, deverá ser lançado em Julho. A ligação a Lisboa avançará em 2025, a ser cumprido o cronograma anunciado pelo anterior Executivo.
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