NAVIO DINAMARQUÊS VAZA ÓLEO NO PORTO DE SANTOS

NAVIO DINAMARQUÊS VAZA ÓLEO NO PORTO DE SANTOS

Porta-contêineres Maersk Leon estava atracado no terminal
da BTP- Brasil Terminal Portuário

O
porta-contêineres Maersk Leon, de bandeira da Dinamarca, teve um vazamento de
óleo na manhã da última sexta-feira (26). A embarcação, que chegou a Santos
vinda de Salvador, estava na área da Brasil Terminal Portuário (BTP), na Margem
Direita do Porto de Santos.

De acordo com a
Capitania dos Portos (CPSP), uma avaliação preliminar da situação indicou que,
aproximadamente, 20 litros de resíduos foram derramados.

Segundo apurou A
Tribuna, o vazamento teria ocorrido durante a retirada de óleo velho do navio,
feita pela empresa Paraná Oil.

Equipe de
Peritos da Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP) foi enviada imediatamente
ao local, constatando que o vazamento havia sido contido. Ainda de acordo com a
CPSP, “amostras foram coletadas para análise e um procedimento administrativo
será instaurado para identificação das causas do incidente e correta avaliação
do volume derramado no mar”.

“Além disso, o
vazamento encontrava-se controlado e o navio permaneceu impedido de deixar o Porto
de Santos até que todas as medidas para evitar novo derramamento fossem
tomadas”.

Posicionamentos

A Companhia
Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) afirmou que , constatou o vazamento de
resíduos oleosos, a partir do convés de navio atracado no berço 3. “A agência
acompanhou as ações e concedeu apoio técnico às equipes da Capitania dos Portos
e do Ibama, responsáveis pelas investigações e eventuais autuações, diante de
vazamento a partir de navio”.

Além disso,
“parte do óleo vazado escorreu pelo costado do cais e atingiu as águas do
estuário. A estatal estima que o vazamento possa ter chegado a cerca de 100
litros de resíduos oleosos, que chegaram ao mar, mas foram retidos e recolhidos,
com uso de barreiras de contenção e absorção. Foi realizada a limpeza das
manchas oleosas no casco da embarcação”.

Também em nota,
a Autoridade Portuária de Santos (APS) informou que “foi avisada do vazamento
às 10 horas pela própria BTP, que é a arrendatária da área, e que não solicitou
o acionamento do plano de emergência da APS, visto que o seu próprio plano de
emergência teve capacidade de atender a ocorrência”.

Conforme a APS,
“a BTP tomou uma série de providências para conter o vazamento, que ficou localizado
entre o casco do navio e o costado do cais. Mantas absorventes e barreiras de contenção
foram imediatamente instaladas e teve início o processo de limpeza do navio”.

Já a BTP informa
que “de imediato ao ocorrido, sua equipe de contingência atuou prontamente na
contenção e no recolhimento do resíduo oleoso vazado acidentalmente, com o uso
de barreiras absorventes e todas as medidas previstas no Plano de Emergência
Individual (PEI). A tripulação a bordo do navio prontamente atuou em conjunto,
colaborando para a devida contenção”;

A empresa
acrescenta que “se trata de um vazamento de pequenas proporções e que a situação
foi controlada”. “Reiteramos que todas as autoridades competentes e órgãos anuentes
foram informados e acompanharam devidamente as providências no terminal”,
finaliza.

A Maersk, em
nota, confirmou o vazamento durante as operações de eliminação de resíduos do navio
Maersk Leon, no Brasil Terminal Portuário (BTP), em Santos. “Os planos de
contingência foram prontamente acionados, tanto pela tripulação quanto pelo
terminal, e o derramamento foi efetivamente contido. Não houve feridos e todos
estão bem. Priorizamos a segurança de nossas operações e levamos essas situações
muito a sério. Cooperamos totalmente com todas as autoridades competentes e
partes interessadas na gestão deste incidente”.

A Reportagem do
Jornal a Tribuna procurou a Paraná Oil e o Ibama, mas não obteve resposta

Fonte: A Tribuna

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