Nunca a TAP ganhou tanto dinheiro como em 2023. Foram 177,3 milhões de euros de lucros, mais 111,7 milhões do que em 2022, anunciou a empresa.
A TAP anunciou lucros e receitas operacionais relativamente ao exercício de 2023. A companhia aérea portuguesa registou um resultado líquido de 177,3 milhões de euros e as receitas operacionais totalizaram 4,2 mil milhões de euros, num crescimento homólogo de 730 milhões de euros, ou 20,9%, face ao exercício anterior.
O EBITDA recorrente cresceu 15% e tocou os 871,6 milhões de euros. com uma margem de 21%. Já o EBIT recorrente foi de 385,8 milhões de euros (mais 137,1 milhões do que em 2022), com uma margem de 9%.
No ano passado, a TAP transportou 15,9 milhões de passageiros, o que resultou num crescimento homólogo de 15,2%, mas ainda assim não foi suficiente para superar os números de 2019 (representou apenas 93%).
O número de voos realizados cresceu 11% (e atingiu 88% da produção de antes da pandemia), enquanto a oferta de capacidade avançou 14,9%. O load factor cresceu 0,8 pontos percentuais e atingiu os 80,8% (0,7 pp acima do realizado em 2019).
No final do ano, a TAP dispunha de uma frota de 98 aviões, entre 22 wide-bodies, 57 narrow-bodies e 19 regionais.
Receitas da carga recuam 33%
A informação disponibilizada pela TAP sobre o negócio da carga (e correio) é escassa, para mais agora que a actividade perdeu o protagonismo que teve nos tempos da pandemia.
Na prática, o que é dito sobre a TAP Cargo resume-se ao volume de receitas, que caiu de 258,3 milhões de euros, em 2022, para 173,1 milhões em 2023. Uma perda de 85,3 milhões de euros, ou 33%.
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